Iludida por essa falsa imagem, imagina-se com excesso de peso e diminui obsessivamente a ingesta até que, num dado momento, não consegue comer mais. Como consequência, pode desenvolver problemas graves de saúde que chegam, às vezes, a ser fatais.
Na anorexia nervosa, o emagrecimento é muito acentuado. Para avaliá-lo, utiliza-se como parâmetro o IMC (índice de massa corpórea que é igual ao peso dividido pela altura ao quadrado). Na mulher, esse número deve variar entre 19 e 24 e nos homens, entre 20 e 25. Índices inferiores a 17 ou 17,5 indicam perda de peso importante. Pacientes com anorexia nervosa sempre apresentam peso abaixo do normal e recusam-se a alimentar-se adequadamente mesmo sabendo do risco que correm.
O índice de mortalidade por anorexia nervosa atinge entre 15% e 20% dos casos. Eles estão associados a complicações clínicas ou a suicídios, pois a depressão é um distúrbio grave que pode manifestar-se no transcorrer dessa doença.
Nas situações graves em que haja pouquíssima proteína no organismo, para a reintrodução dos alimentos na dieta é preciso interná-la num hospital onde a nutricionista aumentará gradualmente a oferta de calorias. Feito o cálculo do metabolismo basal, muitas vezes se começa oferecendo um suplemento alimentar e depois se reintroduz a alimentação normal devagarinho. O objetivo é ganhar um quilo por semana, isso se não houver edema ou inchaço provocados por déficit protéico que justifique conduta diferente.
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